Poesia em homenagem aos 25 anos da Cia. Chama Flamenca

Abaixo o poema e a mensagem recebida pela redação do Flamenco Brasil:

Olá! Sou a Nãna Toledo, da Cia. Chama Flamenca de Piracicaba. Escrevo para enviar um poema de autoria minha, feito há 10 anos (2008) quando comemoramos 15 anos de existência que foi adaptado para 2018, quando completamos 25 anos! Bodas de Prata!

Agradeceríamos se divulgassem o poema e a nossa data histórica!

Um abraço!
Nãna

O que nos move: a dança
O que nos permite a dança: o corpo
O que nos limita o corpo: os ossos
Nossos confidentes: pés e joelhos
Nosso maior desafio: expressar a história através do corpo
Uma paixão: o cheiro do palco
Nosso maior inimigo: o tempo
O norte: o compasso do tempo
O sul: o compasso da vida
Nosso vício: os aplausos
Nosso templo: o teatro.

Nossa história começa em 1993.
A dança nos uniu, mas a amizade nos selou.
Apaixonadas pela “chama”,

Rodamos os palcos do país.
Quando ainda éramos “filhas”
Nossos pais – nossos maiores fãs
Bancaram-nos vestidos, maquiagens e viagens
Interpretamos: fomos homens, toureiras, matronas e ciganas.
Dia de semana, era ensaio
Fim de semana… era ensaio
Pois não bastava ser bom, não bastava parecer bom
Tinha que ser perfeito

25 anos de história
Ah, o tempo… eu não disse que o tempo é o nosso maior inimigo?

Pois esta é a nossa história
Não uma história inventada
Mas uma história a ser contada
Por gente ordinária, que viveu o extraordinário
Gente comum, unida por uma mesma paixão: a “chama” que dança.
A dança que clama
Por uma alma que toca,
Uma alma que canta,
Uma alma que sente
Uma flama presente.
Uma CHAMA Flamenca.

chama

Cia. Chama Flamenca em Dança do Fogo, 1993

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